sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Onomatopeias nos quadrinhos


Vilão Onomatopeia, de Kevin Smith.
 As onomatopeias são recursos utilizados para trazer, principalmente, som à ação. Mas não somente isso. Elas são letras desenhadas, ganhando destaque na cena. Assim, o desenho pode transmitir outras sensações além da sonoridade.

Conforme o tamanho ou força das letras, podemos ter a intensidade do barulho. Ou, ainda, o estado físico, como a indicar se é um vazamento gasoso (em serpentina, p. ex.), uma batida num sólido maciço (letras grossas, p. ex.) ou uma queda na água (gotas saindo da letra, p. ex.). Sempre ajudada pelas cores, quando possível: vermelho quente, azul... Assim, consegue-se passar inclusive textura.

Algumas onomatopeias podem representar ideais mais intangíveis, como uma lâmpada simbolizando a própria “ideia” ou um coração, o amor. Há historinhas ditas “mudas” que abusam dessas representações.

Geralmente, elas não se usam para representar a fala. Mas são comuns para gritos, choros, risadas ou alguma palavra que se queira destacar, sempre visando causar uma sensação no leitor.

Exemplos de onomatopeias.
Hoje é muito comum o uso contido de onomatopeias. A força do desenho de uma explosão, por exemplo, pode prescindir da onomatopeia do “boom”. Da mesma forma um close do cano da arma que atira. Lembram-se da pancadaria do seriado Batman na década de 70? Era o inverso disso.

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